Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 21
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e05202023, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534170

RESUMO

Resumo O objetivo desse artigo é analisar séries temporais da mortalidade por câncer de colo do útero segundo raça/cor no Brasil de 2002 a 2021. Estudo ecológico de séries temporais com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade e informações populacionais do IBGE. Variações anuais das taxas de mortalidade ajustadas por idade de mulheres de 20 anos ou mais foram estimadas pelo modelo de regressão linear simples com correção de Prais-Winsten. Foram registrados 133.429 óbitos por câncer de colo de útero, destes, 51,2% foram de mulheres negras. As mulheres negras morrem mais e têm menor queda do coeficiente. Houve aumento da desigualdade racial ao longo dos anos. Em 2002, ocorriam 0,08 óbitos/100 mil mulheres a mais na população negra comparada com a população branca; em 2021 esse número é de aproximadamente 1 óbito. Para a elaboração de políticas de saúde da mulher devem ser consideradas as diferenças raciais na implementação de estratégias e metas.


Abstract This ecological study examined time series, from 2002 to 20121, of age-adjusted coefficients of cervical cancer mortality, in Brazil, in women aged 20 years or more, by race. The information sources were Brazil's mortality information system (Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM) and the official bureau of statistics (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE). Annual changes in age-adjusted mortality rates were calculated using the Prais-Winsten linear regression method. Black women die more and the rate is decreasing less. Racial inequality has increased over the years. In 2002, there were 0.08 more deaths per 100,000 women in the black population than among white women; in 2021, the number was one death. Health policymaking should consider racial differences in the implementation of strategies and goals.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e10202023, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534187

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo é avaliar as taxas de homicídios contra mulheres residentes no Brasil, segundo unidades da federação e raça/cor, no período de 2016 a 2020. Trata-se de um estudo ecológico de tendência temporal. Foi realizada análise múltipla adotando-se modelo de regressão para dados longitudinais. No período, ocorreram no Brasil 20.405 homicídios de mulheres e as taxas padronizadas mostraram que as mulheres negras (6,1/100.000) apresentaram as maiores taxas, em comparação às brancas (3,4/100.000). O Brasil apresentou queda de 25,2% de 2016 a 2020. A taxa de homicídio variou de 4,7 mortes por 100 mil mulheres em 2016 para 3,5 em 2020, mas a tendência decrescente e estatisticamente significante foi observada nas taxas de mulheres negras e brancas. As variáveis IDH, taxa de analfabetismo e proporção de causas mal definidas apresentaram uma relação inversa e estatisticamente significante com as taxas de homicídio de mulheres. Nos anos de 2019 e 2020 houve uma diminuição da taxa média de homicídio em relação ao ano de 2016. Apesar do decrescimento na evolução temporal das taxas para negras e brancas, houve diferenças raciais importantes nos homicídios de mulheres, com piores resultados para as mulheres negras.


Abstract This ecological, time-trend study examined rates of homicide against women residing in Brazil, by state and race/colour, from 2016 to 2020, by performing. Multiple analysis by regression model on longitudinal data. During the study period, 20,405 homicides of women were recorded in Brazil. Standardised homicides rates were higher among black women (6.1/100,000) than among white women (3.4/100,000). From 2016 to 2020, rates decreased 25.2%, from 4.7 deaths per 100,000 women in 2016 to 3.5 in 2020, with a statistically significant downward trend among both black and white women. Statistically significant inverse relationships were found between female homicide rates and HDI, illiteracy rate and proportion of ill-defined causes. The average homicide rate decreased in 2019 and 2020, as compared with 2016. Despite the decreasing time trend in homicide rates for both black and white women, they differed substantially by race, with worse outcomes for black women.

3.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; dez. 2023. 230 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1527219

RESUMO

O sexto volume da Série Pensamento Negro Descolonial, "Insurgências poéticas-políticas: epistemologias e metodologias negras, descoloniais e antirracistas", é resultado da poética-política de pessoas pretas, pesquisadoras, estudantes, militantes, artivistas e poetas da palavra recitada, cantada, dançada, desenhada, cujas produções estão encharcadas pela poesia da existencialidade amefricana. Convidamos você a navegar por itinerários e imaginários que gingam atrevidas pelas encruzilhadas da produção de conhecimento, operando ­ na partilha de palavras pronunciadas, desenhadas e inundadas de significados ­, a enunciação de epistemologias destemidas que gestam metodologias para fazer Arte-Ciência. Desejamos que este volume da Série encontre você, leitora ou leitor, desde as memórias que escapam e remontam narrativas por onde é possível experimentar a si, desde a diferença e a poesia. Venha mergulhar por produções que enunciam que nunca estivemos passivas/os e imperceptíveis nos lugares anunciados pela branquitude como não sendo nossos. Venha sentir produções encarnadas nas poéticas viscerais do corpo memória, corpo documento de Beatriz Nascimento, que narram nossos registros vivos de resistência ao sequestro transatlântico, fluindo nossos sentidos e existencialidades. Afinal, carregamos e desenrolamos em nós a meada da memória que tece os espaços onde habita a performance da oralitura de Leda Martins, constituída do arranjo entre a oralidade transmitida por saberes ancestrais do pensamento africano e afrodiaspórico e a litura da escrita do corpo que tentaram apagar.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Terapias Complementares , População Negra , Ativismo Político , Fatores Raciais
4.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 4, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1424432

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate food consumption in Brazil by race/skin color of the population. METHODS Food consumption data from the Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF - Household Budget Survey) 2017-2018 were analyzed. Food and culinary preparations were grouped into 31 items, composing three main groups, defined by industrial processing characteristics: 1 - in natura/minimally processed, 2 - processed, and 3 - ultra-processed. The percentage of calories from each group was estimated by categories of race/skin color - White, Black, Mixed-race, Indigenous, and Yellow- using crude and adjusted linear regression for gender, age, schooling, income, macro-region, and area. RESULTS In the crude analyses, the consumption of in natura/minimally processed foods was lower for Yellow [66.0% (95% Confidence Interval 62.4-69.6)] and White [66.6% (95%CI 66.1-67.1)] groups than for Blacks [69.8% (95%CI 68.9-70.8)] and Mixed-race people [70.2% (95%CI 69.7-70.7)]. Yellow individuals consumed fewer processed foods, with 9.2% of energy (95%CI 7.2-11.1) whereas the other groups consumed approximately 13%. Ultra-processed foods were less consumed by Blacks [16.6% (95%CI 15.6-17.6)] and Mixed-race [16.6% (95%CI 16.2-17.1)], with the highest consumption among White [20.1% (95%CI 19.6-20.6)] and Yellow [24.5% (95%CI 20.0-29.1)] groups. The adjustment of the models reduced the magnitude of the differences between the categories of race/skin color. The difference between Black and Mixed-race individuals from the White ones decreased from 3 percentage points (pp) to 1.2 pp in the consumption of in natura/minimally processed foods and the largest differences remained in the consumption of rice and beans, with a higher percentage in the diet of Black and Mixed-race people. The contribution of processed foods remained approximately 4 pp lower for Yellow individuals. The consumption of ultra-processed products decreased by approximately 2 pp for White and Yellow groups; on the other hand, it increased by 1 pp in the consumption of Black, Mixed-race, and Indigenous peoples. CONCLUSION Differences in food consumption according to race/skin color were found and are influenced by socioeconomic and demographic conditions.


RESUMO OBJETIVO Avaliar o consumo alimentar no Brasil por raça/cor da pele da população. MÉTODOS Foram analisados dados de consumo alimentar da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018. Alimentos e preparações culinárias foram agrupados em 31 itens, compondo três grupos principais, definidos por características do processamento industrial: 1 - in natura/minimamente processados, 2 - processados e 3 - ultraprocessados. O percentual de calorias de cada grupo foi estimado por categorias de raça/cor da pele - branca, preta, parda, indígena e amarela -, utilizando-se regressão linear bruta e ajustada para sexo, idade, escolaridade, renda, macrorregião e área. RESULTADOS Nas análises brutas, o consumo de alimentos in natura/minimamente processados foi menor para amarelos [66,0% (Intervalo de Confiança 95% 62,4-69,6)] e brancos [66,6% (IC95% 66,1-67,1)] que para pretos [69,8% (IC95% 68,9-70,8)] e pardos [70,2% (IC95% 69,7-70,7)]. Amarelos consumiram menos alimentos processados, com 9,2% das calorias (IC95% 7,2-11,1) enquanto os demais consumiram aproximadamente 13%. Ultraprocessados foram menos consumidos por pretos [16,6% (IC95% 15,6-17,6)] e pardos [16,6% (IC95% 16,2-17,1)], e o maior consumo ocorreu entre brancos [20,1% (IC95% 19,6-20,6)] e amarelos [24,5% (IC95% 20,0-29,1)]. O ajuste dos modelos reduziu a magnitude das diferenças entre as categorias de raça/cor da pele. A diferença entre pretos e pardos em relação aos brancos diminuiu, de 3 pontos percentuais (pp), para 1,2 pp no consumo de alimentos in natura/minimamente processados e as maiores diferenças remanescentes foram no consumo de arroz e feijão, com maior percentual na alimentação de pretos e pardos. A participação de alimentos processados permaneceu aproximadamente 4 pp menor para amarelos. O consumo de ultraprocessados diminuiu aproximadamente 2 pp para brancos e amarelos; por outro lado, aumentou 1 pp no consumo de pretos, pardos e indígenas. CONCLUSÃO Diferenças no consumo alimentar segundo raça/cor da pele foram encontradas e são influenciadas por condições socioeconômicas e demográficas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos Nutricionais , Alimentos, Dieta e Nutrição , Fatores Raciais
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(10): e00215222, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1520539

RESUMO

Resumo: O objetivo deste artigo foi analisar a associação entre raça/cor e assistência à saúde, em adultos hospitalizados pela síndrome respiratória aguda grave (SRAG)/COVID-19 no Brasil, entre março de 2020 e setembro de 2022. Trata-se de estudo transversal, que utilizou o banco de dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) e contou com uma população composta por adultos (≥ 18 anos). A classificação final foi SRAG por COVID-19 ou SRAG não especificada. O efeito direto do aspecto cor na mortalidade intra-hospitalar foi estimado por meio de regressão logística ajustada por idade, sexo, escolaridade, sistema de saúde e período, estratificado por situação vacinal. Esse mesmo modelo foi utilizado também para avaliar o efeito do quesito cor nas variáveis de acesso aos serviços de saúde: unidade de terapia intensiva (UTI), tomografia, radiografia de tórax e suporte ventilatório. Os resultados evidenciam que pretos, pardos e indígenas morreram mais, independentemente do grau de escolaridade e da quantidade de comorbidades, com maiores chances de óbito em 23%, 32% e 80%, respectivamente, ao serem submetidos ao suporte ventilatório. Foram observadas diferenças raciais no uso de serviços de saúde e nos desfechos de morte por COVID-19 ou SRAG não especificada, em que minorias étnicas tiveram maiores taxas de mortalidade intra-hospitalar e os recursos hospitalares foram utilizados com menos frequência. Tais resultados sugerem que as populações negra e indígena têm severas desvantagens em relação à branca, enfrentando barreiras de acesso aos serviços de saúde no contexto da pandemia de COVID-19.


Resumen: Se pretende analizar la asociación entre raza/color en la atención de la salud de adultos hospitalizados por síndrome respiratorio agudo severo (SARS)/COVID-19 en el período entre marzo de 2020 y septiembre de 2022, tomando Brasil como unidad de análisis. Se trata de un estudio transversal, en que se utilizó la base de datos del Sistema de Información de Vigilancia Epidemiológica de la Gripe (SIVEP-Gripe) y tuvo una muestra compuesta por adultos (≥ 18 años) y la clasificación final fue SARS por COVID-19 o SARS no especificado. El efecto directo de la pregunta color sobre la mortalidad intrahospitalaria se estimó mediante la regresión logística ajustada según edad, sexo, nivel de estudios, sistema de salud y período, estratificada por estado de vacunación. Este modelo también se utilizó para evaluar el efecto de la pregunta color en las variables de acceso a los servicios de salud: unidades de cuidado intensivo (UCI), tomografía, radiografía de tórax y soporte ventilatorio. Los resultados muestran que negros, pardos e indígenas murieron más, independientemente del nivel de estudios y el número de comorbilidades, y cuando fueron sometidos a soporte ventilatorio, tuvieron mayores probabilidades de muerte con el 23%, 32% y 80%, respectivamente. Se observaron diferencias raciales en el uso de los servicios de salud y los resultados de muerte por COVID-19 o SARS no especificado, en los que las minorías étnicas tuvieron una mayor mortalidad intrahospitalaria y los recursos hospitalarios se utilizaron con menos frecuencia. Estos resultados evidencian que las poblaciones negra e indígena tienen graves desventajas en comparación con la población blanca, afrontando dificultades de acceso a los servicios de salud en el contexto de la pandemia del COVID-19.


Abstract: The objective was to analyze the association of race/skin color in health care, in adults hospitalized with severe acute respiratory syndrome (SARS)/COVID-19, between March 2020 and September 2022, with Brazil as the unit of analysis. This is a cross-sectional study that used the Influenza Epidemiological Surveillance Information System (SIVEP-Gripe) database and had a population composed of adults (≥ 18 years) and the final classification was SARS by COVID-19 or unspecified SARS. The direct effect of skin color on in-hospital mortality was estimated through logistic regression adjusted for age, gender, schooling level, health care system and period, stratified by vaccination status. This same model was also used to assess the effect of skin color on the variables related to access to health care services: intensive care unit (ICU), tomography, chest X-ray and ventilatory support. The results show that black, brown and indigenous people died more, regardless the schooling level and number of comorbidities, with 23%, 32% and 80% higher chances of death, respectively, when submitted to ventilatory support. Racial differences were observed in the use of health care services and in outcomes of death from COVID-19 or unspecified SARS, in which ethnic minorities had higher in-hospital mortality and lower use of hospital resources. These results suggest that black and indigenous populations have severe disadvantages compared to the white population, facing barriers to access health care services in the context of the COVID-19 pandemic.

6.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 36: eAPE03451, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1419848

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar a raça/cor autorreferida por mulheres com 60 dias de pós-parto; identificar a prevalência do indicativo de transtorno depressivo nessas mulheres e verificar a associação entre o indicativo de transtorno depressivo e o quesito raça/cor autorreferida. Métodos Estudo transversal desenvolvido em um município do interior paulista. Foram utilizados, para a coleta de dados, um instrumento com dados sociodemográficos e a Escala de Depressão Pós-Natal de Edimburgo. Os dados foram analisados utilizando-se o Statistical Package for Social Sciences, SPSS, versão 17.0. Resultados Participaram deste estudo 186 mulheres, 60,8% referiram ser da cor parda, 24,2% apresentaram indicativo de transtorno depressivo e, entre estas, 81,7% eram da raça negra. O indicativo de transtorno depressivo associou-se às variáveis: número de filhos (p=0,006), gestação planejada (p=0,04) e tipo de parto (p< 0,001). Conclusão Os resultados deste estudo contribuem para maior visibilidade da temática da saúde mental das mulheres, especificamente das mulheres negras, pois, mesmo que não tenha sido identificada associação significativa dentre aquelas que apresentaram indicativo de transtorno depressivo, a maioria era da raça negra.


Resumen Objetivo Identificar la raza/color autodeclarado por mujeres con 60 días de posparto, identificar la prevalencia de indicios de trastorno depresivo en esas mujeres y verificar la relación entre los indicios de trastorno depresivo y el ítem raza/color autodeclarado. Métodos Estudio transversal realizado en un municipio del interior paulista. Para la recopilación de datos, se utilizó un instrumento con datos sociodemográficos y la Escala de Depresión Posnatal de Edimburgo. Para analizar los datos se utilizó el Statistical Package for Social Sciences, SPSS, versión 17.0. Resultados Participaron en el estudio 186 mujeres, el 60,8 % declararon ser de color pardo, el 24,2 % presentó indicios de trastorno depresivo y, entre ellas, el 81,7 % era de raza negra. Los indicios de trastorno depresivo se relacionaron a las variables: número de hijos (p=0,006), embarazo planeado (p=0,04) y tipo de parto (p< 0,001). Conclusión Los resultados de este estudio contribuyen para una mayor visibilidad del tema de salud mental de las mujeres, específicamente de mujeres negras, ya que, aunque no se haya identificado una relación significativa entre las que presentaron indicios de trastorno depresivo, la mayoría era de raza negra.


Abstract Objective To identify the race/color self-reported by women 60 days postpartum; to identify the prevalence of signs of depressive disorder among these women and to verify the association between signs of depressive disorder and the self-reported race/color. Methods Cross-sectional study carried out in a noncapital city in the state of São Paulo. An instrument with sociodemographic data and the Edinburgh Postnatal Depression Scale were used for data collection. Data was analyzed using the Statistical Package for Social Sciences, SPSS, version 17.0. Results A total of 186 women participated in this study, 60.8% reported being brown, 24.2% had signs of depressive disorder and, among these, 81.7% were black. Signs of depressive disorder were associated with the variables: number of children (p=0.006), planned pregnancy (p=0.04) and type of delivery (p< 0.001). Conclusion The results of this study contribute to greater visibility of the issue of women's mental health, specifically of black women, because even though no significant association was identified among those who showed signs of depressive disorder, most were black.

7.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 30: e3514, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1365885

RESUMO

Resumo Objetivo analisar a associação da cor da pele/raça autorreferida com indicadores biopsicossociais de idosos. Método estudo transversal conduzido com 941 idosos de uma comunidade na microrregião de saúde no Brasil. Os dados foram coletados no domicílio e com instrumentos validados no país. Procedeu-se à análise descritiva e regressão logística binária, multinomial e linear (p<0,05). Resultados a autodeclaração de cor/raça branca predominou entre os idosos (63,8%). A cor/raça preta foi fator de proteção para a autoavaliação da saúde péssima/má (OR=0,40) e regular (OR=0,44) e para o indicativo de sintomas depressivos (OR=0,43); e associou-se ao maior escore de apoio social (β=3,60) e ao menor número de morbidades (β=-0,78). Conclusão os achados denotam que, independentemente de características sociodemográficas e econômicas, os idosos da cor/raça preta apresentaram os melhores desfechos dos indicadores biopsicossociais.


Abstract Objective to analyze the association of self-reported skin color/race with biopsychosocial indicators in older adults. Method cross-sectional study conducted with a total of 941 older adults from a health micro-region in Brazil. Data were collected at home with instruments validated for the country. Descriptive analysis and binary, multinomial and linear logistic regression (p<0.05) were performed. Results Most older adults were self-declared white color/race (63.8%). Black color/race was a protective factor for negative (OR=0.40) and regular (OR=0.44) self-rated health perception and for the indicative of depressive symptoms (OR=0.43); and it was associated with the highest social support score (β=3.60) and the lowest number of morbidities (β=-0.78). Conclusion regardless of sociodemographic and economic characteristics, older adults of black color/race had the best outcomes of biopsychosocial indicators.


Resumen Objetivo analizar la asociación del color de piel/raza autoinformado con indicadores biopsicosociales de personas mayores. Método estudio transversal realizado con 941 adultos mayores de una comunidad en una microrregión de salud en Brasil. Los datos fueron recolectados en residencia y con instrumentos validados en el país. Se realizó análisis descriptivo y regresión logística binaria, multinomial y lineal (p<0,05). Resultados la autodeclaración de color/raza blanca predominó entre los adultos mayores (63,8%). El color/raza negra fue un factor de protección para la autoevaluación de la salud mala (OR=0,40) y regular (OR=0,44) y para el indicativo de síntomas depresivos (OR=0,43); y se asoció con el puntaje más alto de apoyo social (β=3,60) y el menor número de morbilidades (β=-0,78). Conclusión los hallazgos muestran que, independientemente de las características sociodemográficas y económicas, las personas mayores de color/raza negra tuvieron los mejores resultados de los indicadores biopsicosociales.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Saúde do Idoso , Disparidades nos Níveis de Saúde , Distribuição por Etnia , Fatores Raciais , Enfermagem Geriátrica
8.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-6, 2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: biblio-1365957

RESUMO

ABSTRACT This study analyzed the exposure of women engaged in prostitution in downtown São Paulo to COVID-19. This cross-sectional study had a convenience sample selected in May 2021. We interviewed 219, mostly black, middle-aged, poor women with comorbidities. Among them, 61 had shown COVID-19 symptoms, 23, tested positive for the disease, seven underwent hospitalization, and four reported post-COVID-19 complications. Only 26 (30.2%) had been vaccinated. In addition to gender, race, and class inequalities, these women suffer both from a higher risk of contracting COVID-19 due to their working conditions and from the subsequent worsening of that disease due to age and lack of vaccination.


RESUMO Esta pesquisa analisou a exposição de mulheres em situação de prostituição no centro de São Paulo à covid-19. Este estudo transversal contou com amostra de conveniência selecionada em maio de 2021. Entrevistou-se 219 mulheres majoritariamente negras, de meia idade, pobres e com comorbidades. Dentre essas mulheres, 61 tiveram sintomas de covid-19, 23 com teste positivo,7 foram internadas e 4 relataram complicações pós-covid-19. Somente 26 (30,2%) haviam sido vacinadas. Além das desigualdades de gênero, raça e classe, essas mulheres são expostas a um maior risco de contraírem covid-19, devido às condições de trabalho e por apresentarem doença grave relacionada à idade e falta de vacinação.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , COVID-19 , Trabalho Sexual , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , SARS-CoV-2
9.
Rev. bras. enferm ; 75(2): e20201370, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1347192

RESUMO

ABSTRACT Objectives: to analyze the socioeconomic characteristics of nurses and nursing technicians living in Brazil according to color/race. Methods: based on the 2010 Demographic Census sample, 62,451 nursing professionals (nurses and technicians) living in Brazil were selected. Differences in monthly income were estimated by multivariate models, stratified by color or race groups (white, brown, and black). Results: the majority were technicians (61.9%) of white color (54.3%). The income of white nurses exceeded that of brown and black nurses by more than a quarter; among technicians, white professionals had an income approximately 11% higher than brown and black nurses. Conclusions: differences between incomes of nursing workers were associated with ethnic/racial background, revealing situations in which white professionals systematically presented more favorable job and income conditions than black and brown professionals.


RESUMEN Objetivos: analizar características socioeconómicas de enfermeros y técnicos de enfermería residentes en Brasil segundo color/raza. Métodos: con base en la muestra del Censo Demográfico 2010, fueron seleccionados 62.451 profesionales de enfermería (enfermeros y técnicos) residentes en Brasil. Diferencias de la renta mensual fueron estimadas por modelos multivariados, estratificados por grupos de color o raza (blanca, mestiza y negra). Resultados: la mayoría eran técnicos (61,9%) de color blanca (54,3%). La renta de enfermeros blancos superó en más de » a de los mestizos y negros; entre los técnicos, blancos tenían renta aproximadamente 11% mayor que la de mestizos y negros. Conclusiones: diferencias entre rendimientos de los trabajadores de la enfermería estaban relacionadas al pertenecer étnico-racial, revelando situaciones en las cuales profesionales de color/raza blanca presentaron, sistemáticamente, condiciones más favorables de trabajo y renta, en relación a los negros y mestizos.


RESUMO Objetivos: analisar características socioeconômicas de enfermeiros e técnicos de enfermagem residentes no Brasil segundo cor/raça. Métodos: com base na amostra do Censo Demográfico 2010, foram selecionados 62.451 profissionais de enfermagem (enfermeiros e técnicos) residentes noBrasil. Diferenças da renda mensal foram estimadas por modelos multivariados, estratificados por grupos de cor ou raça (branca, parda e preta). Resultados: a maioria eram técnicos (61,9%) de cor branca (54,3%). A renda de enfermeiros brancos superou em mais de » a dos pardos e pretos; entreos técnicos, brancos tinham renda aproximadamente 11% maior do que a de pardos e pretos. Conclusões: diferenças entre rendimentos dos trabalhadores da enfermagem estavam associadas ao pertencimento étnico-racial, revelando situações nas quais profissionais de cor/raça branca apresentaram, sistematicamente, condições mais favoráveis de trabalho e renda, em relação aos pretos e pardos.

10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(1): e00037021, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1355983

RESUMO

Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar os fatores associados aos casos de anomalias congênitas na perspectiva dos determinantes sociais da saúde no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Trata-se de um estudo do tipo caso-controle, com todas as duplas de mães e nascidos vivos no período de 2012 a 2015 no estado, sendo considerado o total de nascidos vivos com anomalia congênita (5.250), e realizada amostragem aleatória de 21 mil sem anomalia congênita, conforme as informações das Declarações de Nascidos Vivos. Para análise estatística, foram realizados testes qui-quadrado e modelos de regressão logística com o SPSS. O modelo de Dahlgren & Whitehead foi utilizado como base para agrupamento e discussão das variáveis. No modelo multivariado, todas variáveis que se mostraram associadas significativamente com o desfecho foram no sentido de aumentar a chance de nascimentos com anomalia congênita: as mulheres pretas tiveram 20% mais chance, comparadas às brancas (OR = 1,20; valor de p = 0,013); ter mais de 40 anos aumentou em 97% a chance, quando comparadas às de 18 a 29 anos; as mulheres com menos de quatro anos de estudo apresentaram 50% mais chance, comparadas às mulheres com 12 anos ou mais de estudo (OR = 1,50; valor de p = 0,001); as mulheres que não realizaram nenhuma consulta de pré-natal tiveram 97% mais chance, comparadas às mulheres que realizaram sete ou mais consultas (OR = 1,97; valor de p = 0,001); e a ocorrência de abortos/perdas fetais aumentou em 17% a chance, em relação a nunca ter tido abortos/perdas fetais prévios (OR = 1,17; valor de p = 0,001). Os resultados trazem à discussão as desigualdades raciais e sociais, relacionando-as às iniquidades em saúde.


Abstract: The objective of this study was to analyze factors associated with cases of congenital anomalies from the perspective of social determinants of health in the State of Rio Grande do Sul, Brazil. This is a case-control study with all the pairs of mothers and liveborn infants from 2012 to 2015 in the state, based on the total number of liveborn infants with congenital anomalies (5,250) and a random sample of 21,000 without congenital anomalies, according to data on the live birth certificates. The statistical analyses included chi-square tests and logistic regression models with SPSS. The Dahlgren & Whitehead model was used as the basis for grouping and discussing the variables. In the multivariate model, all the variables that were significantly associated with the outcome were in the sense of increasing the odds of births with congenital anomalies: black women had 20% higher odds than white women (OR = 1.20; p-value = 0.013); age over 40 years increased the odds by 97% when compared to women 18 to 29 years of age; women with less than four years of schooling showed 50% higher odds when compared to women with 12 or more years of schooling (OR = 1.50; p-value = 0.001); women with no prenatal visits had 97% higher odds than women with seven or more prenatal visits (OR = 1.97; p-value = 0.001); and prior history of miscarriages/stillbirths increased the odds by 17% (OR = 1.17; p-value = 0.001). The results raise the issue of racial and social inequalities, related to health inequities.


Resumen: El objetivo de este estudio fue analizar los factores asociados con los casos de anomalías congénitas desde la perspectiva de los determinantes sociales en salud del estado de Rio Grande do Sul, Brasil. Se trata de un estudio de tipo caso-control, con todas las parejas de madres y nacidos vivos en el período de 2012 a 2015 en el estado, considerando el total de nacidos vivos con anomalía congénita (5.250), y realizando una muestra aleatoria con 21.000 sin anomalía congénita, conforme la información de las Declaraciones de Nacidos Vivos. Para el análisis estadístico, se realizaron tests chi-cuadrado y modelos de regresión logística mediante el SPSS. El modelo de Dahlgren & Whitehead se utilizó como base para el agrupamiento y discusión de las variables. En el modelo multivariado, todas las variables que se mostraron asociadas significativamente con el resultado fueron en el sentido de aumentar la oportunidad de nacimientos con anomalía congénita: las mujeres negras tuvieron un 20% más de oportunidad, comparadas con las blancas (OR = 1,20; valor de p = 0,013); tener más de 40 años aumentó en un 97% la oportunidad, cuando se comparan con las de 18 a 29 años; las mujeres con menos de cuatro años de estudio presentaron un 50% más de oportunidades, comparadas con las mujeres con 12 años o más de estudio (OR = 1,50; valor de p = 0,001); las mujeres que no realizaron ninguna consulta prenatal tuvieron 97% más oportunidades, comparadas con las mujeres que realizaron siete o más consultas (OR = 1,97; valor de p = 0,001); y la ocurrencia de abortos/pérdidas fetales aumentó en un 17% la oportunidad, en relación a nunca haber sufrido abortos/pérdidas fetales previas (OR = 1,17; valor de p = 0,001). Los resultados plantean la discusión de las desigualdades raciales y sociales, relacionándolas con las inequidades en salud.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Pré-Escolar , Adulto , Cuidado Pré-Natal , Determinantes Sociais da Saúde , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Parto
11.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(9): 3981-3990, set. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1339582

RESUMO

Abstract Health policies in Brazil have sought to expand healthcare access and mitigate inequities, but recent revisions of their content have weakened the Brazilian Unified Health System. This study estimates three healthcare indicators across three national surveys conducted in 2008, 2013, and 2019 to assess the impact of changes to the National Primary Care Policy on racial inequities in healthcare. Considering the survey design and sampling weights, we estimated the prevalence of each outcome among both whites and Blacks for the whole country, and according to the Brazilian regions. We test the following hypotheses: compared to whites, Blacks showed higher frequency of coverage by the Family Health Strategy, lower frequency of health insurance coverage, and higher frequency of perceived difficulty accessing health services (H1); Racial inequities decreased in the ten-year period but remained constant between 2013-2019 (H2); Racial gaps have widened among regions with lower proportions of Blacks (H3). Our findings fully support H1, but not H2 and H3. Racial inequities either remained constant or decreased in the 2013-2019 period. By downplaying the importance of the universality and equity principles, the latest revision of the National Primary Care Policy has contributed to the persistence of racial inequities in healthcare.


Resumo As políticas de saúde no Brasil têm buscado expandir o acesso e mitigar as iniquidades, mas recentes revisões de seu conteúdo enfraqueceram o Sistema Único de Saúde. Este estudo estima três indicadores de saúde em três inquéritos nacionais, realizados em 2008, 2013 e 2019, para avaliar o impacto das mudanças na Política Nacional de Atenção Básica sobre as iniquidades raciais na saúde. Considerando o desenho da pesquisa e os pesos amostrais, estimou-se a prevalência de cada desfecho entre indivíduos brancos e negros para todo o país e segundo suas macrorregiões. Testamos as hipóteses: comparados aos brancos, negros apresentaram frequência maior de cobertura pela Estratégia Saúde da Família, menor de cobertura de plano de saúde e maior de dificuldade de acesso aos serviços (H1); as iniquidades raciais diminuíram no período de dez anos, mas estagnaram entre 2013-2019 (H2); as iniquidades raciais aumentaram entre as regiões com menores proporções de negros (H3). Os resultados apoiam integralmente H1, mas não H2 e H3. As iniquidades raciais permaneceram estáveis ou diminuíram entre 2013-2019. Ao contrapor os princípios de universalidade e equidade, a última revisão da Política Nacional de Atenção Básica contribuiu para a persistência das iniquidades raciais na saúde.


Assuntos
Humanos , População Branca , Acesso aos Serviços de Saúde , Brasil , Estudos Transversais , Disparidades em Assistência à Saúde
12.
Porto Alegre; Rede Unida; 20210702. 394 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1347996

RESUMO

O quarto volume da Série Pensamento Negro Descolonial, "Matripotência e Mulheres Olùsó: Memória Ancestral e a Enunciação de Novos Imaginários", é resultado do aquilombamento de Mulheres de diferentes regiões do Brasil, que compuseram o curso "Guardiãs do Povo de Terreiro ­ OLÙSÓ", realizado no segundo semestre de 2021. Propõe um mergulho pelas entranhas de experiências grafadas no corpo, na corpa, na memória, na história, na travessia de mulheres pretas, mulheres de axé, mulheres matriarcas, mulheres amefricanas na cena diaspórica. Você está sendo convidado ou convidada a mergulhar por narrativas e recordações que fervem pelo corpo, pela corpa, que sangram pela alma; que emergem enquanto potência ao escorrer da experiência transatlântica forjando e enunciando novos imaginários sobre o ser mulher amefricana diaspórica. O que as mulheres amefricanas têm a contar? Por onde caminham suas histórias, suas memórias? Por onde percorrem suas narrativas quanto aos borrões, as ranhuras, os rastros/resíduos entre Améfrica e África? Apostamos na trama, na dança, na trança, na dialógica e complementaridade entre diferentes tipos de textos e linguagem. Assim, convidamos você, leitora ou leitor, a viajar pelos textos de Oyèrónké Oyewùmí, de Ifi Amadiume e de Kaká Portilho; pelas cartas, fotografias e imagens das Mulheres OLÙSÓ; pelos poemas e oríkì de homens e mulheres pretas amefricanas; e pelas ilustrações de Priscilla Pinheiro Lampazzi. Fique à vontade, sinta, experimente, permita-se, ouça, vibre, reflita sobre cada palavra falada, escrita, desenhada, cantada, fotografada, enunciada, anunciada, performada, grafada nessas páginas.


Assuntos
Humanos , População Negra , Narrativas Pessoais como Assunto , Fatores Raciais , Identificação Social
13.
Porto Alegre; Rede Unida; 20210702. 260 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1348436

RESUMO

O terceiro volume de nossa Série Pensamento Negro Descolonial, "Redes Intelectuais: epistemologias e metodologias negras, descoloniais e antirracistas", intensifica um princípio suleador às atividades do Núcleo de Estudos e Pesquisas E'léékò, assim como a ideia contemporânea de pensamento amefricano, em sua circulação: a ideia de rede ou, particularmente, a ideia de redes intelectuais. Dentro do que temos buscado em nossas construções de redes intelectuais amefricanas, publicações como a presente Série oferecem condições para compreender um pouco da potência dessas redes intelectuais produzidas entre Brasil e Améfrica Ladina, entre nosotros y nuestros Otros, considerando o que tem sido proposto como novos problemas modelares em nossa comunidade científica: Com que parcerias trabalhamos? Com quem aprendemos e construímos? Quem citamos e compartilhamos? Como intensificamos, melhoramos nossos modos de compartilhar conhecimentos amefricanos? E, ­ pergunta rediviva, em nosso ofício ­ para que(m) servem? Cada capítulo deste volume, em perspectiva transdisciplinar, trata a esta pergunta, necessária, desde um lugar de enunciação onde somos sujeitas/os cognoscentes e onde percebemos a quens investigamos, com quens aprendemos, desde quens observamos o mundo e, nos mostramos agentes sobre ele; desde um lugar de enunciação no qual as/os concebemos, igualmente, como sujeitas/os cognoscentes. Nosso volume, ora em anunciação, diz respeito, o tempo todo, em cada capítulo, a um fazer-ciência desde sujeitas/os amefricanas/os, em uma construção contra-hegemônica sobre os modos de produzir conhecimento.


Assuntos
Comportamento e Mecanismos Comportamentais , Colonialismo , Características do Estudo , Fatores Raciais , População Negra , Racismo
14.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(1): e2020763, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | Sec. Est. Saúde SP, Coleciona SUS, LILACS | ID: biblio-1142941

RESUMO

Objetivo: Descrever as características dos óbitos por COVID-19 no estado de Rondônia. Métodos: Estudo descritivo, com dados do Sistema Estratégia de Informatização do Sistema Único de Saúde Vigilância Epidemiológica (E-SUS-VE), notificados entre 1º de janeiro e 20 de agosto de 2020. Foram aplicados testes estatísticos (qui-quadrado e procedimento de Marascuilo), considerando-se como diferenças significantes quando os testes apresentaram p-valor <0,05. Resultados: Foram notificados 184.146 casos suspeitos, dos quais 49.804 foram confirmados como COVID-19, e 1.020 evoluíram para óbito (letalidade 2,1%). Observaram-se diferenças significantes estatisticamente entre as faixas etárias e a letalidade (p-valor <0,001); maior letalidade quanto maior a idade (procedimento de Marascuilo, significativo na comparação entre maiores de 60 anos com as demais faixas etárias); maior óbito no sexo masculino (letalidade de 2,7%); e maior letalidade entre as pessoas de cor preta (3,0%). Conclusão: Em Rondônia, observou-se maior letalidade entre idosos, homens e pessoas pardas e pretas.


Objetivo: Describir las características de los óbitos debidos a COVID-19 en Rondônia. Métodos: Estudio descriptivo, con datos del Sistema de Estrategia de Computación del Sistema Unificado de Salud de Vigilancia Epidemiológica (E-SUS-VE), notificados entre el 1 de enero y el 20 de agosto de 2020. Se aplicaron pruebas estadísticas (procedimiento Chi-cuadrado y Marascuilo), considerando significativas cuando las pruebas presentaron valor p<0,05. Resultados: se notificaron 184.146 casos sospechosos, con 49.804 confirmados como COVID-19 y 1.020 muertes (letalidad 2,1%). Se observaron diferencias estadísticamente significativas entre grupos de edad y letalidad (valor p <0,001); a mayor edad mayor letalidad (procedimiento de Marascuilo, significativo en la comparación entre mayores de 60 años con los otros grupos de edad); mayor óbito en el sexo masculino (letalidad del 2,7%); y mayor letalidad entre la raza negra (3,0%). Conclusión: En Rondônia, hubo una mayor letalidad entre los adultos mayores, hombres y pardos y negros.


Objective: To describe the characteristics of deaths due to COVID-19 in the state of Rondônia. Methods: This was a descriptive study, with data from the Brazilian National Health System Epidemiological Surveillance System Computerization Strategy (E-SUS-VE, notified between January 1 and August 20, 2020. Statistical tests (Chi-square and Marascuilo procedure) were applied, where differences were considered to be significant when p< 0.05. Results 184,146 suspected cases were reported, of which 49,804 were confirmed as COVID-19, and 1,020 died (lethality 2.1%). Statistically significant differences were observed between age groups and lethality (p-value <0.001); lethality was greater as age increased (Marascuilo procedure, significant in the comparison between the over 60s and the other age groups); death was higher among males (2.7% lethality); and lethality was higher among Black people (3.0%). Conclusion: Lethality was greater among the elderly, males and people of brown and black skin color in Rondônia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Mortalidade/tendências , Infecções por Coronavirus/mortalidade , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Programas Nacionais de Saúde , Brasil/epidemiologia , Fatores Sexuais , Vigilância da População , Epidemiologia Descritiva , Fatores Etários , Pandemias/estatística & dados numéricos , Fatores Raciais/estatística & dados numéricos
15.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1359453

RESUMO

ABSTRACT: Purpose: To determine the association between diagnosis of COVID-19 and the economic class, race/skin color, and adherence to social distancing in Brazilian university students. Methods: This is a nationwide cross-sectional study carried out with online questionnaires applied to Brazilian university students, at 94 universities in the public and private education network. Self-reported age, sex, economic class data, race/skin color, COVID-19 diagnosis, and adherence to social distancing measures were collected. Results: 5,984 individuals were evaluated. No significant association was found between the diagnosis of COVID-19 and economic class and race/skin color in the multivariable analysis. However, we observed that there were significant associations between the diagnosis of COVID-19 and partial adherence to social distancing, with leaving home only for going to work (PR: 1.35; 95% CI: 1.10­1.66; p < 0.01) and with non-adherence to social distancing (PR: 1.96; 95% CI: 1.29­2.97; p <0.01). Conclusion: The diagnosis of COVID-19 was associated with age, non-adherence and partial adherence to social distancing measures in Brazilian university students, but was not associated with race/skin color and economic class.


Objetivo: Verificar a associação entre o diagnóstico de COVID-19 e a classe econômica, raça/cor da pele e adesão às medidas ao distanciamento social em universitários brasileiros. Métodos: Estudo transversal, de abrangência nacional, realizado com universitários brasileiros. Foram coletados dados autorreferidos de idade, sexo, classe econômica, raça/cor, diagnóstico do COVID-19 e adesão às medidas de distanciamento social. Resultados: 5.984 indivíduos foram avaliados. Não foi encontrada associação significativa entre o diagnóstico de COVID-19, a classe econômica e raça/cor na análise multivariável. Observamos que houve associações significativas entre o diagnóstico de COVID-19 e adesão parcial ao distanciamento social (RP: 1,35; IC 95%: 1.10­1.66; p < 0,01) e com a não adesão ao distanciamento social (RP: 1,96; IC95%: 1.29­2.97; p < 0,01). Conclusão: O diagnóstico de COVID-19 foi associado à idade, não adesão e adesão parcial às medidas de distanciamento social em universitários brasileiros, mas não se associou à raça/cor e classe econômica. (AU)


Assuntos
Humanos , Etnicidade , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Coronavírus Relacionado à Síndrome Respiratória Aguda Grave , Fatores Raciais , Status Econômico , COVID-19
16.
Rev. panam. salud pública ; 45: e36, 2021. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1252020

RESUMO

ABSTRACT Objectives. To analyze changes in racial/ethnic disparities for unintentional injury mortality from 1999-2016. Methods. Mortality data are from the National Center for Health Statistics (NCHS) for all unintentional injuries, analyzed separately by injury cause (motor vehicle accidents [MVA], poisonings, other unintentional) for white,black, and Hispanic populations within four age groups: 15-19, 20-34, 35-54, 55-74 for males and for females. Results. Rates across race/ethnic groups varied by gender, age and cause of injury. Unintentional injury mortality showed a recent increase for both males and females, which was more marked among males and for poisoning in all race/ethnic groups of both genders. Whites showed highest rates of poisoning mortality and the steepest increase for both genders, except for black males aged 55-74. MVA mortality also showed an increase for all race/ethnic groups, with a sharper rise among blacks, while Hispanics had lower rates than either whites or blacks. Rates for other unintentional injury mortality were similar across groups except for white women over 55, for whom rates were elevated. Conclusions. Data suggest while mortality from unintentional injury related to MVA and poisoning is on the rise for both genders and in most age groups, blacks compared to whites and Hispanics may be suffering a disproportionate burden of mortality related to MVAs and to poisonings among those over 55, which may be related to substance use.


RESUMEN Objetivos. Analizar cambios en las disparidades por raza y grupo étnico en materia de mortalidad por traumatismos no intencionales de 1999 al 2016. Métodos. Los datos de mortalidad de todos los traumatismos no intencionales provienen del Centro Nacional de Estadísticas Sanitarias y se han analizado por separado por causa de traumatismo (colisiones automovilísticas, intoxicaciones y otras causas no intencionales) y por población blanca, negra e hispana, tanto en hombres como en mujeres, en cuatro grupos etarios: de 15 a 19, de 20 a 34, de 35 a 54 y de 55 a 74. Resultados. Las tasas en todos los grupos raciales y étnicos variaron según el sexo, la edad y la causa del traumatismo. La mortalidad por traumatismo no intencional mostró un aumento reciente tanto en hombres como en mujeres, que fue más marcado en el caso de los hombres, y por intoxicación en todos los grupos raciales y étnicos de ambos sexos. La población blanca mostró las tasas más elevadas de mortalidad por intoxicación y el incremento más acentuado en ambos sexos, con excepción de los hombres negros entre 55 y 74 años de edad. La mortalidad por colisión automovilística también registró un aumento en todos los grupos raciales y étnicos, con un incremento mayor en la población negra, mientras que la población hispana mostró tasas inferiores que la blanca o la negra. Las tasas de mortalidad por otros traumatismos no intencionales fueron similares en todos grupos salvo en el caso de las mujeres blancas de más de 55 años, cuyas tasas mostraron un incremento. Conclusiones. Los datos indican que, si bien la mortalidad por traumatismo no intencional relacionada con colisiones automovilísticas e intoxicación está en alza en ambos sexos y en la mayoría de los grupos etarios, la población negra en comparación con la blanca y la hispana puede estar presentando una carga desproporcionada de mortalidad relacionada con colisiones automovilísticas e intoxicación en personas mayores de 55, que podrían estar relacionado con el consumo de sustancias psicoactivas.


RESUMO Objetivos. Analisar as mudanças nas disparidades étnico-raciais da mortalidade por lesões acidentais no período 1999-2016. Métodos. Os dados de mortalidade foram obtidos do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde (NCHS) dos Estados Unidos para todos os tipos de lesões acidentais e analisados em separado por causa de lesão (acidentes de trânsito de veículos a motor, envenenamento/intoxicação e outros tipos de acidentes) em grupos populacionais de brancos, negros e hispânicos de ambos os sexos divididos em quatro faixas etárias: 15-19, 20-34, 35-54 e 55-74 anos. Resultados. As taxas de mortalidade nos grupos étnico-raciais variaram segundo sexo, idade e causa de lesão. Houve um aumento recente na mortalidade por lesões acidentais nos sexos masculino e feminino, sendo mais acentuado no sexo masculino e por envenenamento/intoxicação em todos os grupos étnicos-raciais de ambos os sexos. A população branca apresentou as maiores taxas de mortalidade por envenenamento/intoxicação e o aumento mais acentuado na mortalidade em ambos os sexos, exceto por homens negros de 55-74 anos. Ocorreu também um aumento da mortalidade por acidentes de trânsito de veículos a motor em todos os grupos étnico-raciais, sendo mais acentuado em negros, e a mortalidade na população hispânica foi menor que em brancos ou negros. As taxas de mortalidade por outros tipos de acidentes foram semelhantes em todos os grupos, exceto em mulheres brancas acima de 55 anos que apresentaram taxas elevadas. Conclusões. Os dados analisados indicam que, apesar de a mortalidade por lesões acidentais por acidentes de trânsito de veículos a motor e envenenamento/intoxicação estar aumentando em ambos os sexos e na maioria das faixas etárias, em comparação a brancos e hispânicos, os negros possivelmente sofrem um ônus desproporcional de mortalidade por acidentes de trânsito e envenenamento/intoxicação no grupo acima de 55 anos que pode estar associada ao uso de substâncias químicas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Acidentes/mortalidade , Mortalidade/etnologia , Grupos Raciais/estatística & dados numéricos , Iniquidade Étnica , Estados Unidos/epidemiologia , Acidentes/classificação , Etnicidade/estatística & dados numéricos , Fatores Sexuais , Fatores Etários , Disparidades nos Níveis de Saúde
17.
Porto Alegre; Rede Unida; 20201222. 213 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1348438

RESUMO

Esse primeiro volume da Série Pensamento Negro Descolonial apresenta produções autorais com narrativas de intelectuais, em sua maioria pesquisadoras/es negra/os, tendo como centralidade a insurgência de epistemologia e metodologias negras no campo das ciências humanas e da saúde. O volume ora apresentado, assim como o conjunto da Série Pensamento Negro Descolonial, busca reunir diferentes perspectivas teóricas e políticas em torno de um eixo, o antirracismo, cujos deslocamentos, desdobramentos e agenciamentos epistêmicos têm o intuito de estimular reflexões sobre nossos usos e interpretações de matrizes do pensamento negro, assim como sobre a necessidade de formação de novas redes intelectuais na produção do conhecimento. Assinalamos o caráter político de tal escolha (o antirracismo como nossa constante), assim como uma premissa a congregar, em distintos níveis, o conjunto de textos deste primeiro volume: o lugar de epistemologias e metodologias negras em nossas produções e difusões de conhecimento.


Assuntos
Comportamento e Mecanismos Comportamentais , Colonialismo , População Negra , Características do Estudo , Racismo , Fatores Raciais
18.
Preprint em Português | SciELO Preprints | ID: pps-1497

RESUMO

Objective: To describe the characteristics of deaths due to COVID-19 in the state of Rondônia. Methods: Descriptive study, with data from the Computerization Strategy System of the Unified Health System Epidemiological Surveillance (E-SUS-VE, notified between January 1 and August 20, 2020. Statistical tests (Chi-square and Marascuilo procedure) were applied, considering as significant differences when the tests presented p-value < 0.05. Results: 184,146 suspected cases were reported, of which 49,804 were confirmed as COVID-19, and 1,020 died (lethality 2.1%). Statistically significant differences were observed between age groups and lethality (p-value <0.001); higher lethality the older the age (Marascuilo procedure, significant in the comparison between over 60 years with the other age groups); higher death in males (lethality of 2.7%); and higher lethality among black people (3.0%). Conclusion: In Rondônia, there was greater lethality among the elderly, men and brown and black people.


Objetivo: Descrever as características dos óbitos por COVID-19 no estado de Rondônia. Métodos: Estudo descritivo, com dados do Sistema Estratégia de Informatização do Sistema Único de Saúde Vigilância Epidemiológica (E-SUS-VE), notificados entre 1º de janeiro e 20 de agosto de 2020. Foram aplicados testes estatísticos (Qui-Quadrado e procedimento de Marascuilo), considerando como diferenças significantes quando os testes apresentaram p-valor <0,05. Resultados: Foram notificados 184.146 casos suspeitos, dos quais 49.804 foram confirmados como COVID-19, e 1.020 evoluíram para óbito (letalidade 2,1%). Observou-se diferenças significantes estatisticamente entre as faixas etárias e letalidade (p-valor <0,001); maior letalidade quanto maior a idade (procedimento de Marascuilo, significativo na comparação entre maiores de 60 anos com as demais faixas etárias); maior óbito no sexo masculino (letalidade de 2,7%); e maior letalidade entre as pessoas de cor preta (3,0%).  Conclusão: Em Rondônia, observou-se maior letalidade entre idosos, homens e pessoas pardas e pretas.

19.
Porto Alegre; Rede Unida; 20200401. 216 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1348437

RESUMO

Este segundo volume da Série Pensamento Negro Descolonial, "A Matriz Africana: Epistemologias e Metodologias Negras, Descolonial e Antirracistas", está carregado de questões-vida que emergiram e emergem em nossa caminhada, enquanto afroativistas, intelectuais, pesquisadores e pesquisadoras na e da diáspora africana no Brasil. Com foco na Matriz Africana, esse volume se reveste de incomensurável importância, de modo que para concretizá-lo necessitamos explicitar a dialógica com os demais conhecimentos civilizacionais edificadores da sociedade brasileira. As questões-vida emergentes nessa obra, expressam-se na seguinte problematização: o que fomos e/ou éramos (África pré-colonial); o que fizeram de nós e/ou nos tornaram (colonialismo/imperialismo); ao que poderemos voltar a ser ou vir a Ser (pós-colonialismo/decolonial). Essa problematização suleadora remete-nos a pensar, por exemplo, sobre a afroancestralidade arrolada a uma afroepistemologia e afrometodologia. A obra apresenta produções autorais de intelectuais e pesquisadoras/es negra/os e/ou das tradições de matriz africana na diáspora, comprometidas/os com o que anunciamos enquanto pensamento negro descolonial. Sua importância se fundamenta na necessidade de propor, estabelecer e difundir produções científicas que se anunciam desde o lugar afrodiaspórico. Assinalamos, portanto, o caráter ético-estético-político deste caminhar coletivo sobre epistemologias, com ênfase em epistemologias negras, descoloniais e antirracistas e nas metodologias delas decorrentes.


Assuntos
Comportamento e Mecanismos Comportamentais , Colonialismo , População Negra , Fatores Raciais
20.
Natal; s.n; 20200000. 72 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-1436948

RESUMO

O acesso ao pré-natal é o principal promotor do nascimento saudável e a principal medida de prevenção de mortalidade materna por causas evitáveis existente na atenção básica. A entrada precoce neste serviço possibilita atingir o número adequado de consultas, bem como a realização dos procedimentos preconizados e definidores de adequabilidade. A raça/cor da pele é um importante preditor do estado de saúde da população, assim como um marcador de desigualdades sociais. Objetivou-se, então, realizar revisão sistemática da literatura e meta-análise de estudos transversais, para identificar a prevalência de acesso ao pré-natal no primeiro trimestre de gestação de acordo com a raça ou etnia e sua magnitude de associação. O protocolo desta revisão está cadastrado na plataforma PROSPERO sob o número CRD42020159968. Foram realizadas buscas na PUBMED, LILACS, Web of Science, Scopus, CINAHL e na literatura cinzenta (Google Scholar e Opengray), utilizando os descritores "pregnancy", "prenatal care" e "Health Services Accessibility". A qualidade dos estudos e o risco de viés foram analisadas utilizando o instrumento Joanna Briggs Critical Appraisal Checklist for Analytical Cross-Sectional Studies. Após as etapas de análise, foram incluídos 17 estudos para compor esta revisão. Os dados extraídos foram tabulados e analisados de forma qualitativa e quantitativa por meio de metanálise. Observou-se que, na maioria dos estudos incluídos, as negras foram as que menos tiveram acesso aos serviços de pré-natal ainda no primeiro trimestre, com prevalência de acesso variando de 53% a 56,4%; já as mulheres brancas tiveram prevalência entre 74% a 76,5%; e as de outras etnias de 64,2% a 68,8%. Na análise quantitativa dos dados, verificou-se que as negras quando comparadas às brancas apresentam 43% de chances a menos (OR = 0,57 IC95% 0,51-0,64) de obterem cuidados obstétricos ainda no primeiro trimestre, e de 22% de chances a menos quando comparadas com as mulheres de outras etnias (OR = 0,78 IC95% 0,65-0,95). Assim, conclui-se que as mulheres negras, mesmo quando contrastadas com brancas e outras minorias de características sociodemográficas semelhantes, ainda sofrem com a dificuldade de acesso aos serviços de saúde materna, podendo-se inferir que a questão raça/ cor da pele é per si um determinante importante na obtenção de cuidados obstétricos, sendo necessário a elaboração de políticas públicas direcionadas a esta população e que ampliem o seu acesso aos serviços de saúde (AU).


Access to prenatal care is the main promoter of healthy birth and the main preventive measure of maternal mortality from preventable causes in primary care. Early entry to this service makes it possible to reach the appropriate number of consultations, as well as the performance of the recommended procedures and suitability definers. Race / skin color is an important predictor of the population's health status, as well as a marker of social inequalities. The objective was, then, to carry out a systematic review of the literature and meta-analysis of cross-sectional studies, to identify the prevalence of access to prenatal care in the first trimester of pregnancy according to race or ethnicity and its magnitude of association. The protocol for this review is registered on the PROSPERO platform under number CRD42020159968. Searches were conducted at PUBMED, LILACS, Web of Science, Scopus, CINAHL and in the gray literature (Google Scholar and Opengray), using the descriptors "pregnancy", "prenatal" and "Accessibility to health services". The quality of studies and the risk of biaswere analyzed using the Joanna Briggs Critical Assessment Checklist for Cross-Sectional Analytical Studies. After the analysis steps, 17 studies were included in this review. The extracted data were tabulated and distributed qualitatively and quantitatively through meta-analysis. It was observed that, in most of the included studies, black women were those who had less access to prenatal services in the first trimester, with a prevalenceof access ranging from 53% to 56.4%; white women between 74% and 76.5%; and those of other ethnicities from 64.2% to 68.8%. In the quantitative analysis of the data, it was found that black women, when compared to white women, had a 43% less chance (OR = 0.57 95% CI 0.51-0.64) of obtaining obstetric care in the first trimester, and of 22% less chances when compared with women of other ethnicities (OR = 0.78 CI 95% 0.65-0.95). Thus, it is concluded that black women, even when contrasted with white and otherminorities of similar sociodemographic characteristics, still received a difficulty in accessing maternal health services, and it can be inferred that the issue of race / skin color is itself an important determinant in obtaining obstetric care, requiringthe development of public policies aimed at this population and expanding their access to health services (AU).


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Fatores Raciais , Acesso aos Serviços de Saúde , Política de Saúde
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...